segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Notas com corantes e conservantes

Ontem, mesmo antes de sairmos para a nossa aventura na neve, lembrei a Carolina de que ainda não tinha tocado piano. Geralmente costumo estudar com ela para garantir que não memoriza as peças com erros, porque depois é muito complicado fazer com que as reaprenda bem. Como estava a chegar a hora da Ritinha ficar com fome resolvi não acompanhar o estudo e fui para a outra ponta da casa, para poder dar de mamar sossegadamente. Mas, mesmo de longe, não consegui deixar de me irritar com os erros repetidos que a Carolina fazia numa peça que insistia em maltratar, ignorando as teclas pretas do piano. Às tantas pedi ao Gui (que estava a jogar PSP ao meu lado) que fosse dizer à Carolina que a nota era um si bemol. Ele lá foi, todo solícito, mas sem parar de jogar o seu jogo. Daí a nada ouvem-se imensos risos e o Gui aparece-me todo envergonhado no quarto. Perguntei-lhe o que se tinha passado.

- Eles (o João também estava no escritório enquanto a Carolina estudava) começaram a gozar comigo.
- Então porquê, Gui?
- Não sei - protestou ele, com a sua cara de amuado.
- O que é que lhes disseste?
- Eu só disse que a mamã mandava dizer que aquela nota era sumol.

2 comentários:

  1. Havia um jogo quando criança...chamava-se o telefone (acho!). Fazíamos uma roda e depois iamos repetindo a palavra que nos assopravam ao ouvido. Lembram-se? Era esse o jogo que o seu filho estava a jogar, concerteza....

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  2. É verdade, já nem me lembrava dele. Bem giro!

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