quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O tamanho conta

Algumas reacções a este post estão a fazer-me sentir um terrível pervertido. Por causa disso até fiz ontem à noite um teste à excelentíssima esposa com a capa do Lolita, antes de ela ler o post. E a verdade é que só à segunda é que a Teresa ligou as paredes às pernas e o tecto às cuecas brancas de uma menina. É estranho como para umas pessoas aquilo é absolutamente do domínio do óbvio, enquanto outras têm de esfregar os olhos várias vezes para ver o que lá está - e ainda assim não ficam completamente convencidas.

Será uma coisa gajo-gaja, dentro daquela lógica "os homens estão sempre a pensar naquilo"? Provavelmente por eu estar sempre a pensar naquilo, lembrei-me de um vídeo de Ze Frank que vi há tempos, chamado "A Song for Freud", cujo refrão pode ser traduzido por "se procurares bem, encontrarás uma pila praticamente em todo o lado" - e as imagens do vídeo provam a tese com alguma eficácia. Ora vejam:


Como o próprio Ze Frank aconselha, "não cantem isto nos elevadores" - um risco sério, porque o raio da canção é daquelas que fica mesmo no ouvido.

Mas tendo eu dúvidas sustentadas sobre a tese "eles só pensam em sexo" versus "elas só pensam em filhos" (embora eu me queixe bastante desta segunda parte - sobre a primeira, a minha mulher que responda), prefiro deixar a justificação mais do lado da física e da óptica do que do lado da psicanálise. Esqueçam o Freud, portanto. O que se passou, provavelmente, é que coloquei as leitoras deste blogue demasiado próximas da parede. Ou seja, assim a capa percebe-se com dificuldade:


Mas assim já se percebe muito melhor:


Que é um outro modo de dizer: sim, o tamanho conta.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Lolita nas paredes

O Lolita de Nabokov é um eterno espectro sobre a cabeça da humanidade, um livro onde a absoluta imoralidade é elevada à condição de arte (Pedro Almodóvar fez o mesmo connosco em Fala com Ela, onde a violação de uma mulher em estado de coma é transformada à nossa frente num profundo acto de amor). Agora, um novo livro, chamado Lolita - The Story of a Cover Girl: Vladimir Nabokov's Novel in Art and Design (sai dentro de dois dias e já está disponível em pre-order na Amazon inglesa), analisa as subtilezas do tratamento gráfico que as capas do livro foram tendo ao longo do tempo, e convoca uma série de designers para fazerem novas propostas para o livro de Nabokov. Há várias ideias originais, mas uma delas é do outro mundo, e talvez seja mesmo a primeira vez que uma capa está à altura da obra-prima original. É assinada pelo designer britânico Jamie Keenan:


Quão pervertido é preciso alguém ser para ver as pernas e as cuecas de uma miúda de 12 anos no canto de um quarto? Não faço ideia. Mas posso garantir-vos que nunca mais vou olhar para um tecto da mesma forma. A melhor arte é isso, suponho eu - altera-nos a forma como vemos certas parcelas do mundo. Já encomendei o livro, como é óbvio. E vou passar a seguir o trabalho deste senhor Keenan com a maior atenção.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O "enlarge your penis" vive!

É só para dizer que acabei de receber um mail na caixa de spam que se oferece para aumentar o meu pénis (até oito centímetros!) e fui invadido pelo doce sabor da nostalgia, tal como se subitamente uma fragrância inesperada me remetesse para uma doce memória de infância. Há vários anos que ninguém se oferecia para me aumentar o pénis (salvo seja), para minha grande tristeza. Hoje em dia o spam só me propõe negócios milionários com senhores do Zimbabwe desde que eu faça uma qualquer transferência financeira, ou então simula mails falsos de bancos para conseguir acesso aos meus dados pessoais - e isso não é de todo a mesma coisa. É o dinheiro a ganhar cada vez mais território ao sexo. Não me parece bem.

Eu quero o bom e velho spam, que promete extraordinários melhoramentos à minha performance sexual. Desconheço o senhor que me enviou este mail, mas posso garantir-vos que é um "enlarge your penis" à moda antiga, onde nem sequer falta o depoimento entusiástico a que um homem diminuído tem direito, desta vez por Edvado Silva, 24 anos, natural de Mato Grosso:

Comecei os exercícios há dois meses e meio e já noto um aumento de 2 cm no comprimento e 1 cm na grossura de meu pénis. Minha namorada, que não acreditava no programa, é quem faz as medições. Estamos muito satisfeitos com estes resultados já obtidos. Quero parabenizar e agradecer a equipe por oferecer um tratamento que realmente funciona.

Ah, que maravilha. Gosto sobretudo da parte em que ele garante que é a namorada (que apesar de tudo nunca o abandonou) "quem faz as medições", ainda por cima logo ela, "que não acreditava no programa", como se fosse um membro do governo civil particularmente céptico sobre a legalidade de determinado concurso. Tudo isto é muito bonito. Quero, pois, aproveitar também eu para "parabenizar" os senhores que tiveram a amabilidade de me tentar intrujar com tanta simpatia. Já tinha saudades.

A indecisão continua

O bom desta coisa chamada World Wide Web é que de vez em quando as pessoas fazem pesquisas e descobrem posts do tempo da Maria Caxuxa. Uma leitora perguntou-me há dias, na sequência desta entrada de Janeiro sobre a escola pública versus escola privada, se nós já nos tínhamos decidido em relação a esse assunto. Pois a resposta é... não. Ainda não nos decidimos. A Carolina vai entrar agora para a quarta classe e vamos ver como correm os primeiros meses - a nossa dúvida sempre se pôs apenas para o quinto anos.

A minha primeira opção continua a ser a escola pública, 50% por razões ideológicas (gostava que os meus filhos crescessem em escolas públicas, e não numa espécie de bolha social para crianças privilegiadas, como é o caso das melhores escolas privadas), 50% por razões financeiras (quatro filhos é muito filho para ter a estudar em simultâneo em escolas privadas). Mas tanta a nossa vida familiar, como a nossa vida profissional, não está com o necessário nível de previsibilidade que nos permita tomar opções a tão longo prazo. À boa portuguesa, é possível que vá ser tudo ao desenrascanço, e à última da hora. Vamos ver.

sábado, 24 de agosto de 2013

"Deve ser o champô que você tá usando"

Este vídeo já é de Março, mas só agora é que uns colegas meus do trabalho mo mostraram. E é tão bom que apetece ir a correr ao supermercado. Para quem não conhece, aqui vai:

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Agarrem-me, que eu dou cabo dela

Só quero fazer o seguinte comentário a propósito do post anterior:


O-Ohhhhh!

Depois de três semanas de férias em família, a Rita nem parece o bebé que partiu de Lisboa no final de Julho. Está super desenrascada, rabinha a casa rápida e estilosamente e deixa bem claras as suas preferências, não se deixando enganar facilmente com uma chucha na boca ou um colinho fofo.

Mal chegámos a casa, enquanto nos atarefávamos a trazer as malas do carro e a preparar o jantar, deixámos a Rita no chão da sala a matar saudades de alguns dos seus brinquedos. Em menos de nada dei com ela no corredor a tirar os DVDs das prateleiras, com notável entusiasmo.



O-Ohhhh! Acho que o papá vai ter um colapso quando der conta que a Rita já descobriu a técnica de sacar-tudo-das-prateleiras-a-grande-velocidade, adorada pelas crianças mais pequenas. A coisa torna-se mais grave ainda quando o que é sacado da prateleira são DVDs, CDs ou livros do papá. Por sorte, a Rita decidiu começar com os DVDs infantis, em relação aos quais o pai é mais tolerante, e por isso quando ele entrou em casa carregado de malas e deu com a cena, limitou-se a deixar cair a bagagem no chão e a bater o recorde dos 10 metros aos gritos de "Não! Não! Rita má! Rita má!"

Nem quero imaginar o que vai acontecer quando ela chegar à colecção de filmes da Criterion.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Shittens, que é como quem diz, Merdelhitas

É só para dizer que estou quase a fazer anos (40, por acaso) e que uma prenda como esta me parece extremamente útil (apreciem o vídeo, com canção foleira e tudo):


Por 9,95 dólares é possível comprar 20 Shittens, uma luva feita do material das toalhitas que combate esse terrível acontecimento que é a invasão de partes indesejadas do nosso corpo pelo cocó dos bebés - coisa que me acontece para aí duas vezes a cada três mudanças de fraldas.


Com estas luvas o flagelo está terminado. Senhores do Pingo Doce e do Continente: para quando pacotes e pacotes de Shittens (há até uma excelente tradução em português para isto, que aqui deixo gratuitamente: Merdelhitas) nas prateleiras dos supermercados portugueses? As minhas unhas estão ansiosamente à espera.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Rabinhar

Os meus filhos nunca foram muito de gatinhar, e um deles até passou directamente do sentar para o andar. Mas a Rita é a primeira a desenvolver uma técnica original, a que podemos chamar de "rabinhar". Rabinhar não é andar nem é gatinhar - é movimentar-se arrastando o rabo pelo chão, numa sofisticada articulação de pernas e braços, que até poderia ser motivo de orgulho para um pai não fosse a opção ser - como dizer? - um bocado parva. Afinal, a Rita move-se muito mais devagar e gastando muito mais energia do que se simplesmente gatinhasse (até porque já percorre longas distâncias rabinhando), e não se percebe bem porque continua a varrer o chão com a fralda.

Já lhe perguntei isso mesmo - "Rita, por que não gatinhas?" -, pois é mais do que altura para gatinhar (no próximo dia 30 ela vai fazer um ano). A Rita respondeu: "Bágágádádábá", alojando-me três perdigotos no olho direito. "Bágágádádábá" significa, numa tradução optimista, que a Rita entende que andar de quatro é um bocado animalesco, preferindo arrastar o rabo pelas várias assoalhadas a ter de andar com ele empinado à vista de todos. É certo que não é uma opção muito prática, e que às vezes - visão particularmente desconfortável - parece que anda de cadeira de rodas (sem a cadeira). Mas enfim: podemos sempre admitir que é um esforço extra, em nome do estilo e da classe.

Para quem não está a ver bem a ideia, a técnica que ela usa parece-se mais ou menos com isto (mas com a perna esquerda mais esticada):


Só que a um pai cinéfilo é inevitável que faça lembrar isto:

"Freaks" (1932), de Tod Browning, o mais bizarro filme de todos os tempos

Diálogos em família #20

Papá - Eh pá, vocês andam tão chatos que qualquer dia vendo-vos.
Tomás - Por quanto é que nos vendias, papá?
Papá - Não sei, Tomás. Mas era barato.
Gui - Tu podias vender-nos, papá. Mas a mamã não deixava.
Papá - Aposto que a mamã vos vendia se lhe dessem o planeta Júpiter.
Gui - O planeta Júpiter é onde está o Jesus?
Tomás - Não é nada, Gui! O Jesus está em Jerusalém.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Leituras de Verão

"Não há palavras que exprimam o abismo entre estar-se isolado e poder-se contar com um aliado. Podemos conceder aos matemáticos que quatro são dois vezes dois. Mas dois não são duas vezes um: dois são duas mil vezes um. É por isso que, a despeito de centenas de inconvenientes, o mundo acabará por voltar sempre à monogamia."

G. K. Chesterton
O Homem Que Era Quinta-Feira

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

As maravilhas das praias fluviais

Este Verão planeámos uns dias de férias para promover a comunicação interprimos portugueses e irlandeses da mesma idade (a minha irmã mais nova erasmou-se com um simpático irlandês, com o qual tem dois filhos e meio). Fugimos ao reboliço da cidade e das praias concorridas e refugiámo-nos no sossego da paisagem beirã na esperança de a calma envolvente contagiar os miúdos - e, indirectamente, dar sopas e descanso aos progenitores dos primos.

Para refrescar as manhãs resolvemos partir à descoberta das praias fluviais perto da Catraia Cimeira, uma aldeia do concelho de Proença-a-Nova onde os meus pais têm uma casa. Ficámos rendidos aos encantos das praias fluviais. Poder tomar um banho ao som do chilrear dos passarinhos (e não do barulho de uma multidão), estender uma toalha à sombra de uma árvore (e não de um guarda-sol abrasador), ler um livro sob a aragem fresca do campo (sem levar com uma ventania de areia nos olhos), apanhar peixinhos (apesar de não ser fácil convencer os miúdos a libertá-los na hora da partida), coleccionar pedras de várias formas, colher flores silvestres e ervas aromáticas... Mais bucólico não pode ser.

A água não tem a temperatura do Algarve, mas sentimos uma proximidade com a natureza que não se encontra para os lados de Albufeira. E de bónus conseguimos ter fotografias como esta, com o Tomás e o Gui à pesca numa ribeira de água cristalina. É uma fotografia de Agosto de 2013, mas podia ser uma fotografia de Agosto de 1983 (quando eu tinha mais ou menos a idade do Tomás), ou de Agosto de 1893, não fosse o balde de plástico. É como se estivéssemos num tempo fora do tempo. E, no pináculo do Verão, isso só se consegue mesmo no interior de Portugal.

Diálogos em família #19

- Tomás, gostavas de pôr silicone?
- Blhec! Não, Gui! Pôr silicone é pior do que pôr desodorizante nos sovacos.
- Blhec! Com desodorizante crescem as nossas maminhas. Eu não quero ficar com as maminhas da mamã.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

domingo, 11 de agosto de 2013

Relato das férias #2

Quando se está em viagem, a McDonald's é uma das melhores amigas de todos os pais, tanto em termos de carteira, como na capacidade de comer rápido sem ouvir protestos das criancinhas. E em Madrid tivemos três boas surpresas num restaurante McDonald's onde fomos jantar, que bem podiam ser importadas para cá:

1. Desde logo, a preocupação com o glúten é muito maior do que em Portugal. O Tomás tem alguma intolerância, e tanto na McDonald's, como, por exemplo, nos cartazes dos gelados da Frigo (correspondente à nossa Olá), a indicação de "sin gluten" está bem expressa em todo o lado, e tem inclusivamente direito a um ícone próprio.

2. À entrada do restaurante temos informação de desconto para a Associação de Família Numerosas de Espanha, num autocolante com imenso destaque. Outro bom exemplo que deveria ser rapidamente copiado.


3. Adorámos uma das sobremesas de fruta que eles têm para os miúdos: melancia cortada e espetada num pau de gelado. Chamam-lhe Happy Sandía ("sandía" é melancia em espanhol, e dá para fazer um trocadilho com o clássico gelado sundae), e embora os nossos miúdos até não sejam muito de melancia, o resultado é tão giro e inesperado que eles não resistiram. Queremos em Portugal!



sábado, 10 de agosto de 2013

Relato das férias #1

Bom, a actualização deste blogue tem estado uma desgraça. Peço desculpa, mas nada me leva tanto tempo como estar entretido a ser pai. É uma canseira imensa, um trabalho incrível, uma exploração do homem pela criança que deveria ser impedida pela Constituição Portuguesa. Junte-se a isso uma net gaguejante, daquelas que torna proibitivo o upload de fotos, mais os preços do roaming, e o resultado foi este vergonhoso hiato, logo numa altura em que há tanto para escrever. Somos uns bloggers amadores, é o que é.

Voltando à vaca fria: sim, estamos vivos e, durante uns cinco dias, fomos espanhóis. Viajar com quatro filhos de avião em Agosto, para passar férias fora de Portugal, está praticamente fora de questão sem assaltar um banco, por isso agarrámos na nossa linda Sharan, cheia de malas até ao tecto, e metemo-nos a caminho da Catalunha, que fica a apenas 1100 quilómetros de Portalegre, onde está a casa dos meus pais.

Nós queríamos que os miúdos respirassem um ar que não fosse português, e eu queria, sobretudo, que eles tivessem uma experiência para mais tarde recordarem. Eu sou alérgico a 15 dias de férias parado onde quer que seja, e de cada vez que me falam em Algarve os meus cabelos elevam-se em direcções insuspeitas. Praia + Algarve + Agosto = JMT Serial Killer. Só que neste momento também não há pilim para passar duas semanas no Pacífico, a saltar de ilha em ilha.

Donde, a minha tese é esta: uma experiência curtinha mas muito intensa. Mais vale dois ou três dias num sítio out of the box mas que eles adorem, do que 15 dias a comer sandes de atum salpicadas de areia com perseguições regulares por entre toalhas ao homem das bolas de Berlim. O resultado que saiu desta complexa equação foi este sítio:


Ou seja, Port Aventura, o parque de diversões que já foi do estúdio Universal e que fica em Salou, a cerca de uma hora de Barcelona. À ida ficámos uma noite em Madrid, e depois instalámo-nos durante duas noites num dos hotéis do próprio parque, uma óptima ideia da qual não estamos na arrependidos: a diária é bastante cara (cerca de 350 euros por um quarto para seis pessoas, que na verdade era um quarto duplo), mas dá direito a pequeno-almoço, a três dias no parque para os seis, e, sobretudo, estávamos a 100 metros de uma entrada exclusiva para clientes do hotel, o que é um privilégio num parque que fecha à meia-noite (e é à noite que não há filas e dá para aproveitar todas as atracções). Era saltar da montanha russa directamente para a cama.

Comparando com a Eurodisney, onde fomos com a Carolina e com o Tomás há uns quatro anos e meio, o Port Aventura é mais teen e menos criançola. Não conseguimos aproveitar algumas das atracções mais chanfradas (para grande pena do papá) porque exigem pelo menos 1,40 metros de altura (e eles são inflexíveis ao milímetro), coisa que a Carolina ainda não tem. Mas, ainda assim, divertimo-nos bastante e os miúdos adoraram - incluindo o Gui e a Rita, que apesar de tudo tinham um espaço "Rua Sésamo" para eles dentro do parque. Depois faço uma descrição detalhada da viagem, filho a filho. Para já deixo algumas fotografias:

A família numa das atracções para os mais pequenos

A Rita na única coisa em que podia andar em todo o parque (snif, snif)

A mamã e os três filhos mais velhos antes de embarcarem no mui divertido (e molhado) Grand Canyon Rapids

À vinda, enchemo-nos de coragem e enfiámos uma directa de Barcelona - onde passámos mais duas noites, para eles conhecerem a obra do senhor Gaudí - até Portalegre. Mais de dez horas de carro, estoicamente aguentadas pelos quatro miúdos, em boa parte graças à melhor invenção de todos os tempos: o DVD no automóvel.

Mais histórias em breve.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Sim, estamos vivos

Uns mais vivos do que outros, na verdade. Peço desculpa pela falta de actualização deste blogue nos últimos dias, mas a família veio de carro para Barcelona passar umas mini-férias e das três, uma: ou não temos tido wireless, ou a internet anda a passo de caracol (fora de questão carregar fotos), ou então (razão dominante) andamos entretidos a ser pais das oito da manhã à meia-noite. A parte boa é que temos material para cinco posts diários. A parte má é que não temos tido tempo para os escrever. Mas aguardem-nos, que haveremos de dar notícias assim que encontrarmos internet século XXI e gente a quem empurrar os miúdos para cima.