terça-feira, 27 de agosto de 2013

A indecisão continua

O bom desta coisa chamada World Wide Web é que de vez em quando as pessoas fazem pesquisas e descobrem posts do tempo da Maria Caxuxa. Uma leitora perguntou-me há dias, na sequência desta entrada de Janeiro sobre a escola pública versus escola privada, se nós já nos tínhamos decidido em relação a esse assunto. Pois a resposta é... não. Ainda não nos decidimos. A Carolina vai entrar agora para a quarta classe e vamos ver como correm os primeiros meses - a nossa dúvida sempre se pôs apenas para o quinto anos.

A minha primeira opção continua a ser a escola pública, 50% por razões ideológicas (gostava que os meus filhos crescessem em escolas públicas, e não numa espécie de bolha social para crianças privilegiadas, como é o caso das melhores escolas privadas), 50% por razões financeiras (quatro filhos é muito filho para ter a estudar em simultâneo em escolas privadas). Mas tanta a nossa vida familiar, como a nossa vida profissional, não está com o necessário nível de previsibilidade que nos permita tomar opções a tão longo prazo. À boa portuguesa, é possível que vá ser tudo ao desenrascanço, e à última da hora. Vamos ver.

1 comentário:

  1. Antes de tudo, seja ensino público ou privado, a educação de uma criança ou de um jovem começa em casa.
    Tendo conhecimento do ensino privado posso partilhar a minha experiência. Toda a minha educação básica e secundária foi num Colégio privado. Por motivos de estabilidade, segurança e proximidade à casa dos meus avós..foi a decisão dos meus pais, que felizmente puderam sustentar a enorme despesa que tiveram durante tantos ano.
    O Colégio onde andei é um dos que está no top dos rankings. Professores exigentes, boas condições (que foram melhorando com os anos), apoio suplementar de aulas para alunos mais fracos, os professores raramente faltavam (se tivesse 2 furos por ano já era muito), segurança na entrada e saída, e no recreio. A educação em si foi óptima - muitos boas bases e valores.

    Terminei o secundário com uma média razoável e entrei numa boa faculdade.

    Quanto às pessoas que encontramos em escolas privadas.. Bem, nem me quero lembrar dos meus queridos colegas, especialmente os do secundário. Muitos miúdos ricos ou com os paizinhos bem na vida juntos no mesmo espaço dá mau resultado. Felizmente a minha família deu-me educação suficiente para não ter o comportamento desprezível que alguns dos meus colegas tinham.
    O fundamental é os pais estarem presentes e saberem o que têm em casa, porque eu era gozada pois não me sabia defender e deixava que as palavras me afectassem, e claro que nunca contei aos meus pais, e eles nunca souberam de nada. Se eu soubesse o que sei hoje teria saído do sitio onde andei antes de ir para o 10º ano.

    Acho que frequentar uma privada até ao 9º ano é suficiente, depois disso é deixar o aluno escolher.

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