domingo, 16 de dezembro de 2012

Tavares Ensemble Choir

Eis os dois primeiros parágrafos do meu texto de hoje na revista do CM:

Eu não vivo na mesma cidade do meu irmão desde 1986, quando ele deixou Portalegre para ir estudar Engenharia Têxtil para a Covilhã. Já lá vão 26 anos. A sua vida foi-se desenrolando no eixo Covilhã-Portalegre, e a minha vida instalou-se em Lisboa. Ele é o primogénito da família, quatro anos e meio mais velho do que eu, o que é uma diferença de idades significativa quando se é criança. Os seus amigos nunca foram os meus amigos, nunca vimos os mesmos desenhos animados, e ele ganhava-me sempre a jogar à bola e ao ZX Spectrum.

E no entanto, há poucas coisas de que me orgulhe mais na vida do que a relação que tenho com o meu irmão. O meu mano é o meu mano. E quando olho para os meus filhos, o que de melhor posso desejar para eles é que sintam uns pelos outros o que eu sinto pelo meu irmão e o que o meu irmão sente por mim – porque a absoluta certeza desta reciprocidade é uma coisa rara, que não se alcança em todas as famílias.


O resto pode ser lido aqui:

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/outros/domingo/tavares-ensemble-choir


1 comentário:

  1. Gostei muito do seu texto.
    É esta relação que tenho com a minha irmã. Nem imaginaria que fosse de outra forma.

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