Hoje é dia de voltar ao trabalho, e o último texto que publiquei na revista de domingo do CM ganha mais actualidade. Aqui estão os dois primeiros parágrafos:
Com o nascimento da Rita, tirei pela primeira vez um mês de licença de paternidade, que todos os pais portugueses passaram a ter opção de gozar após os quatro meses de licença da mãe. Eu estava cheio de vontade para me baldar a tal coisa, com o patriótico argumento de que Vítor Gaspar precisa mais da minha maminha do que a Rita, mas a excelentíssima esposa tem um olhar que me mete mais medo do que as avaliações da troika – e não teve pudor em usá-lo. Eu fiquei de imediato em sentido, o que se traduziu em quatro semanas enfiado em casa.
O resto do texto pode ser encontrado aqui. A ilustração, como sempre, é do José Carlos Fernandes.
Como o compreendo! Ou, na perspetiva inversa: afinal não sou uma aberração! (e é a mãe que fala)
ResponderEliminarTambém estou de licença neste momento e a detestar estar 24h sobre 24h com a mesma rotina e praticamente sem sair de casa pois o tempo é o que se tem visto e shoppings... só mesmo de quando em vez!
Este blog tem-me feito uma companhia incrível, nesta jornada que teve início há precisamente 7 semanas! A sua Ritinha vai ser particularmente acompanhada deste lado :-)
Obrigada por existirem!
Talvez agora os homens percebam melhor o quanto as mães são sacrificadas. É verdade que a maternidade para a mulher é uma coisa maravilhosa mas também têm uma boa dose de sacrifício. Também para elas estar fechada 24 horas é penoso, ter de alimentar aquele ser pequenino de três em três horas é cansativo, isto sem contar com as noites mal dormidas, e o pouco tempo que resta mal chega para fazer tudo o resto inerente ás suas funções domésticas.
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