domingo, 13 de janeiro de 2013
Ainda o amor
Primeiro parágrafo do meu texto de hoje na revista de domingo do CM:
Posso voltar a falar de amor? Na semana passada dei-me conta de que escrevo textos atrás de textos sobre a família e a loucura que é criar quatro filhos, e me esqueço quase sempre de falar daquilo que está na base de tudo isso, e sem a qual nada disto seria possível: o amor de duas pessoas. Quem conhece esta página sabe que ela é uma colecção impressionante de desabafos e frustrações, de queixas atrás de queixas. Mas queixarmo-nos é soltar o vapor que nos consome sem sairmos do mesmo sítio. Quer dizer: protestamos, gritamos, choramos – mas permanecemos. E essa permanência só é possível se acharmos que é aqui, no meio da loucura, dos gritos e até do sofrimento, que somos mais felizes. A vida, a rotina mais cansativa, o quotidiano mais furioso, até nos pode empurrar de escarpas e penhascos, mas nós não nos afastamos, porque sabemos onde queremos cair de costas. À certeza desse lugar eu chamo amor.
Apesar da Presidente da Liga continuar amuada por causa da tragédia no Estádio do Areeiro, não deixa de ser sentido. O resto do texto pode ser lido aqui.
A ilustração, como sempre, é do José Carlos Fernandes.
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BOM! BOM! BOM! BOM! "protestamos, gritamos, choramos – mas permanecemos. E essa permanência só é possível se acharmos que é aqui, no meio da loucura, dos gritos e até do sofrimento, que somos mais felizes." Parece-me que resume a receita para estar dos 25% dos casamentos felizes e com "garantia". É isso mesmo! protestamos, gritamos, choramos – mas permanecemos. E essa permanência só é possível se acharmos que é aqui, no meio da loucura, dos gritos e até do sofrimento, que somos mais felizes. A vida, a rotina mais cansativa, o quotidiano mais furioso, até nos pode empurrar de escarpas e penhascos, mas nós não nos afastamos, porque sabemos onde queremos cair de costas. À certeza desse lugar eu chamo amor. Tenho de publicar isto no meu blog! Entre "" e com indicação do Autor, ok? BOA! BOA! BOA! É isso mesmo!
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo.
ResponderEliminarTudo de bom.
Oh pá...você nem parece aquele "mocinho" do governo sombra...:)
ResponderEliminarEu também sou mãe de 4...e é de facto a loucur instalada...mas. e há sempre um mas, só o amor serve de alicerce a tudo isto, com mais grito, menos grito, mais desabafo ou menos desabo, é o amor que nos sustenta.
É isso mesmo! O amor é mesmo a base de tudo e sustenta todos os desafios. Gostei!
ResponderEliminarOk! Está publicado! http://fashionstatement-mulherescomestilo.blogspot.pt/2013/01/quando-o-tema-e-amor-os-melhores.html#more
ResponderEliminarAdorei! Faço parte de um casal de longa duração, com 2 filhas , 2 cães e em convivio muito próximo com sobrinhos e avós idosos. Costumo chamar à nossa familia uma pequena empresa familiar pois só com uma boa gestão diaria , conseguimos satisfazer as necessidades de TODOS.
ResponderEliminarMas muito mais importante do que a gestão é sem duvida o AMOR ! Parabéns pelas sábias palvras.