sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Em defesa da honra (e do pijama)

A propósito disto e do comentário sobre eu ter ficado de pijama em frente ao computador, vinha, em defesa da honra, declarar duas coisas:

1. Eu não quero estar para aqui a dizer que a Carolina gosta mais da mãe do que do pai, embora até goste, como eles gostam todos, o que só prova que têm bom gosto. A questão é que pai e mãe servem, na cabeça deles, para coisas diferentes. E, na verdade, não é só na cabeça deles: servem mesmo para coisas diferentes. Por isso é que somos uma família. A certa altura, colocou-se a hipótese de o Tomás ir também ao almoço, mas entretanto ele ficou em casa com febre. E a partir desse momento, não se duvide que a Carolina iria infinitamente preferir mais um almoço a dois, só com a mamã, do que a três. Porquê? Porque um almoço com a mamã é um almoço de mulheres, coisa que ela quase nunca tem, e que obviamente adora. Se eu lá estivesse era um almoço com os pais - o que não é, de todo, a mesma coisa. Aliás, a post da Teresa só demonstra como eu sou espertíssimo e tenho razão.

2. Quando se diz "de pijama à frente do computador" mais parece que um tipo fica em casa a ver gajas nuas na internet ou os mais recentes telediscos da Sónia Araújo em loop. Ora, estar "de pijama à frente do computador", para aí em 97% do meu tempo, significa... espera, como é que é mesmo a palavra?... aquela coisa que muitas vezes é chata de fazer mas que tem mesmo de ser feita... ah, já sei: trabalhar! É isso. Chama-se "trabalhar". Foi o que o palerma aqui ficou a fazer em frente ao computador, de pijama, em vez de estar a enfiar o dente nas pizzas do Lucca - a trabalhar. É verdade que também estive a ver os mais recentes telediscos da Sónia Araújo. Mas isso é porque tenho um trabalho giro.


2 comentários:

  1. O meu marido não usa pijama...logo uma situação dessas, lá em casa, é impossivel. E estou-me a rir que nem uma perdida a imaginar ele, o meu marido, no computador, a trabalhar de cuecas!!!! :) :) :)

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