domingo, 11 de agosto de 2013

Relato das férias #2

Quando se está em viagem, a McDonald's é uma das melhores amigas de todos os pais, tanto em termos de carteira, como na capacidade de comer rápido sem ouvir protestos das criancinhas. E em Madrid tivemos três boas surpresas num restaurante McDonald's onde fomos jantar, que bem podiam ser importadas para cá:

1. Desde logo, a preocupação com o glúten é muito maior do que em Portugal. O Tomás tem alguma intolerância, e tanto na McDonald's, como, por exemplo, nos cartazes dos gelados da Frigo (correspondente à nossa Olá), a indicação de "sin gluten" está bem expressa em todo o lado, e tem inclusivamente direito a um ícone próprio.

2. À entrada do restaurante temos informação de desconto para a Associação de Família Numerosas de Espanha, num autocolante com imenso destaque. Outro bom exemplo que deveria ser rapidamente copiado.


3. Adorámos uma das sobremesas de fruta que eles têm para os miúdos: melancia cortada e espetada num pau de gelado. Chamam-lhe Happy Sandía ("sandía" é melancia em espanhol, e dá para fazer um trocadilho com o clássico gelado sundae), e embora os nossos miúdos até não sejam muito de melancia, o resultado é tão giro e inesperado que eles não resistiram. Queremos em Portugal!



28 comentários:

  1. Gostei desses três pontos. A ideia da melancia é muito, muito boa!

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  2. ... mas que cisma é essa do glúten?!
    É que apetece dizer "no meu tempo não era nada disso"!
    Agora parece que só há fricotes e alergias e... manias!
    A criançada vem toda cheia de coisinhas fragilizantes e cada vez há mais medicamentos e imunizadores e sei lá mais o quê, mas eu só vejo os meus colegas aflitos com as 'coisinhas' da miudagem que parecem de vidrinho e não podem comer nem fazer quase nada!
    Caraças! A minha mãe comeu literalmente o pão que o Diabo amassou (e quando o gajo se dava ao trabalho do amassar e de deixar que ela roesse uma côdea) e a minha querida chata já vai a caminho dos oitenta e um!
    Eu andei 'à vontadex' (com limites, vá...) e para aqui me arrasto; e agora são só alergiazinhas e coisinhas e assim, 'cuméquié'?!

    Quanto ao McDonald's, concordo (não esquecer a bênção da toilette!), mas acho que andam a ficar carotes... :(

    Aquela menina a mostrar a melancia é a Carolina? Linda! Uma princesa!
    E já ontem, no parque, era para dizer uma coisa: é impressão, ou a Ritinha ri-se pouco, é assim para o ´sério e grave´?!

    Bom domingo!
    Aqui as patudas sofrem com o calor, sobretudo a lobeira-quase-Huski.
    Cada um sabe do que tem...
    ;)

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    1. Cara Margarida, antes de fazer este tipo de comentários ignorantes relativamente a "alergiazinhas", informe-se por favor.

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    2. Meu Deus. Se ignorância pagasse imposto, você ficava sem dinheiro para se alimentar. Informe-se, por favor, em vez de dizer bacoradas sem pensar. O meu filho é celíaco e tem restrições alimentares que tem de ser cumpridas, não é uma moda ou uma mania. Cultive-se antes de falar do que não sabe. Evita muitas más figuras...

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    3. Foi extremamente infeliz no seu comentário margarida. talvez fosse bom tentar informar-se e não falar do que não sabe, nem tem a mínima ideia claramente.

      Pelos vistos, não lhe faltou o glúten na sua alimentação durante a sua infância ou adolescência, mas é óbvio que faltou-lhe educação (a tds os níveis) e bom senso, mt importante nas relações sociais.
      Ridícula.

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    4. Queridos comentadores. Como bem sabem " alguma intolerância ao glúten" ou " cisma do glúten" não são expressões que entrem no universo dos celíacos. A doença celíaca ou se tem ou não se tem, e quem a tem não podem ingerir glúten nunca, nada. O comentário é para os outros, os que não têm nem doença celíaca nem alergia e são vítimas das modas e dos tempos, não para vocês.

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    5. Tenho um amigo celíaco e, certa vez, numas férias passou mal a noite, com vómitos. Conclusão: na noite anterior jantamos um arroz e, provavelmente, a cozinheira confundiu as colheres, usando a mesma para mexer o nosso arroz e o dele. Uma coisa tão pequena e foi suficiente para o deixar mal. Mais: não se trata de uma questão de excessiva preocupação com as crianças, porque ele tem 23 anos e só há 4 foi diagnosticado, quando começou a vomitar sempre que comia certos alimentos.

      A ignorância é um entrave: cultive-se, Margarida.

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  3. Em Portugal não há melancia mas há abacaxi e cenouras...
    Boas Férias

    Rita

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    1. Só provei uma vez as cenouras e eram tão más, que não sei se volto a experimentar... (bem sei que eles não vão estar a provar cada uma das cenouras para ver se é saborosa ou não, mas como a minha irmã me disse que das vezes - 2 ou 3 - que provou também eram más, fiquei sem vontade de repetir).
      Abacaxi não sabia que havia! :-) Era bom?

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    2. Tanto as cenouras como o abacaxi são bons . Normalmente substituo as batatas por cenouras .( só às çrias mais novas)

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  4. viva!
    o universo McDonald's cá em casa é desconhecido...
    a nossa filha com quase 6 anos julga que isso são coisas que se fazem na cozinha da kidzania.
    como nunca foi incentivada no mundo da fast-food
    tem um paladar mais abrangente em toda a gastronomia
    e não temos problemas em ter de negar ou dar a volta às questões da fruta servida de outras formas.
    contudo,é uma excelente ideia, a da melância, pois assim motiva a criançada :)
    até breve



    http://homesalehome.blogspot.pt/

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    1. pois e eu pensava o mesmo. E pensava: o meu filho não há de ter nada dessas mariquices...e nem me preparei para tal, porque não acreditava sequer que exisitisse metade -eram manias de pais autocentricos... hoje tenho um filho cheio de alergias e demorrei 4 anos a perceber...porque é que estava sempre doente. infelizmente o mundo mudou mesmo desde a nossa infancia

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  5. Ó meu Deus, ignorância devia pagar imposto! Sra. D. Margarida, do comentário das 10:31, informe-se antes de falar. O meu filho tem doença celíaca, que é uma doença auto-imune e crónica, e não pode ingerir NADA que contenha glúten sob pena de ficar muito, muito doente. A sra. deve pensar que nós, os pais dele, gostamos de o levar a festas com uma lancheira e vê-lo a comer com restrições enquanto os outros miúdos comem o que lhes apetece. É, deve ser isso, nós pais cheios de "fricotes" somos assim, sádicos!
    A doença celíaca é uma doença genética e existe desde que o Homem é Homem, não é uma invenção moderna. Agora surgem mais casos porque há mais e melhores meios diagnósticos, pois dantes as pessoas penavam até morrer de um "vulgar" linfoma do intestino ou desnutrição, sem sonharem que era literalmente o pão que o diabo amassava que os matava. Lidar com este problema não é fácil e muito menos ainda tendo que ler comentários como o seu.

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    1. Srª Margarida eu tenho uma filha celíaca , o seu comentário é do mais ignorante que já vi até hoje !
      Já agora deixe-me perguntar-lhe uma coisa:
      - tem algum familiar ou amigo doente? filho , irmão , neto , mãe , pai etc etc ??
      com uma doença grave tipo cancro ou ainda mais grave?
      - vai-me dizer que tem certo?
      Hoooo esqueça lá isso , não tem nada, eles é que tem a mania das doenças! Até fazem quimioterapia e transfusões de sangue porque está na moda percebe??
      Estas merdas de doenças são uma cisma , no tempo da minha mãe que tem 85 estas coisas não existiam , mas pronto......
      Há sempre alguém que tem estes fetiches das doenças oncológicas.....
      Enfim......
      Modernices né ???

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  6. gosto muito que cada vez mais seja visível essa preocupação com o glúten. É muito importante, principalmente para pessoas que, como eu, têm doença celíaca..

    Só acho uma pena que ainda existam pessoas que falem sem conhecimento de causa e façam alguns comentários mais tristes...

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  7. Margarida,antes de fazer comentários ignorantes,seria melhor ler sobre doença celíaca para se dar conta do sofrimento que esta doença causa antes de ser diagnosticada,porque é uma doença que não dá só em crianças como muitas vezes se pensa,mas também cada vez mais em adultos.Eu sou doente celíaca e andei 6 longos e penosos anos para a descobrir e nem imagina o sofrimento que passei.Tal como a sua mãe,comi o pão que o diabo amassou,que me foi envenenando o corpo e a alma!! Noutros tempos,houve pessoas que também a tiveram e morreram com vários problemas causados por esta doença,mas sem saber que a tinham,porque nesses tempos a medicina não estava tão evoluída,foi o caso de dois familiares meus.Por isso quando comentar qualquer assunto que não tenha conhecimento,leia e informe-se,para não fazer figura triste!

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  8. Reforço comentários anteriores, para que não falem em "fricotes" sem saberem do que falam. Na publicação o João refere que o Tomás tem alguma intolerância ao glúten. " Esta intolerância" Sra. D. Margarida, do comentário das 10:31, é uma doença crónica, auto-imune e grave, caso o celíaco ingira glúten (proteína derivada do centeio, cevada, aveia, malte, triticale, espelta e Kamut e suas variantes híbridas). O não cumprimento da dieta a risca pode ter consequências gravíssimas tais como para além das queixas gastrointestinais, o surgimento de outras doenças associadas: diabetes tipo I, doenças reumatológicas, cancro (linfoma do intestino), osteoporose, anemia grave, mal nutrição, atraso do crescimento, doenças neurológicas entre muito outras. Há pouco tempo atrás morriasse na infância ao comer o "pão que o diabo amassava". O pior é que a nossa legislação ainda não protege completamente esta e outras crianças e adultos pois, uma simples goma, maionese, batata frita, arroz, etc pode conter glúten mesmo sob a forma de vestígios e não é obrigatório vir mencionado no respectivo rótulo. Mais se s Sra. D. Margarida estiver sentada ao lado do Tomás e migalhas do seu prato caírem no dele ele ficará DOENTE ou se com ele partilhar a sua colher que passou num belo esparguete à bolonhesa, ele ficará DOENTE! Em Portugal ainda não é seguro ir ao McDonald's mas, a cadeia H3 apesar de não publicitar, já tem menu para celíacos e os hambúrgueres são ótimos. Quem gostar de comer no pão terá de levar o seu pão sem glúten... Quanto aos gelados as principais marcas a comercializá-los em Portugal: Olá, Kalisse e Nestlé já indicam alguns dos seus gelados como sendo isentos em glúten... Tomás no regresso chovam geladinhos e hambúrgueres por cá: SEM GLÚTEN!!! Ana

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  9. As 'pessoas sem conhecimento de casa' aprenderiam com os que o têm, se estas o transmitissem devidamente e sem preconceito e desdém, não inferindo de um comentário (admito) ligeiro, que não pretendeu nem magoar e muito menos ferir quem quer que fosse, mas apenas ser mais esclarecida, algo que não sucedeu assim por aí fora, excepto por uns resmungos disfarçados entre uns trejeitos agressivos de alguns que se julgaram ofendidos. É pena, não foi, de todo, a ideia. É facto que existem crescentemente alergias, coisa que há umas valentes décadas não era tão comum e isso podemos conversar e debater sobre as razões e formas de tratar e resolver e não jogar pedras na ignorância alheia - algo benigna, mesmo que idiota, que seja. Boa?
    Aligeirem, que todos temos cruzes e se alguns padecem da doença celíaca ou os vossos filhos (ou outros familiares ou amigos), o que muito lamento, não fazem ideia do que eu padeço e não venho para aqui lançar pedras aos demais, nem nunca o faria dessa forma simpaticamente anónima.
    Àqueles que inadvertidamente incomodei, as minhas desculpas.
    Nunca mais voltará a suceder.

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    1. Srª Margarida,
      Isto não é politica !!!
      De tudo o que escreveu fica apenas esta frase:

      ""Àqueles que inadvertidamente incomodei, as minhas desculpas.
      Nunca mais voltará a suceder.""

      Não tente branquear o seu infeliz comentário com mais este comentário , ainda me vai fazer acreditar que afinal ser celíaco, alérgico ou intolerante ou glúten é mesmo modernice !!!

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  10. Boa Tarde às Sras. e Srs. deste Blog.
    Começo por dizer que a importãncia dos média sociais é cada vez maior na actual sociedade em que vivemos.
    O Blog é mais que um média social. Integra-se, em parte, no chamado marketing tribal. A noção de tribo não é algo de revolucionário. A maior diferença está na dualidade de identidade dos agrupamentos das tribos pós-modernas que são simultaneamente primárias e secundárias.Os relacionamentos nas tribos dão-se pelo cruzamento dos momentos em que os indivíduos se reúnem e os locais (físicos ou não), com os momentos das ideias, das actividades que podem ser até as quotidianas, das fantasias e das emoções ou imaginações de cada um.
    Escrevo isto porque não sendo fã dos blogs, este blog que geralmente visito, bem como o da Farmácia de Serviço, trazem-nos a realidade das coisas, o dia a dia pela "sobrevivência" neste país cada vez mais abandalhado (desculpem-me a expressão).
    Contudo, hoje não gostei do modo como alguém (anónimo ou não, respondeu à Margarida. Não que tenha sido nomeado advogado de defesa (até sou de gestão, imaginem....). Para se dizer algo com o qual não estamos de acordo, não é necessário utilizar palavras tipo "ignorante ou sinónimos". Este blog tem sido caracterizado por uma escrita em prosa demonstrativa,informativa e doce, utilizada pelo JMT, que alegra quem lê!
    Assim, porque considero um Blog de referência, solicitava que quaisquer comentários utilizassem o Bom-senso no uso dos termos para evitar um mal-estar!
    As minhas desculpas ao JMT, por escrever estas palavras, i.e., por me intrometer no seu Blog.
    Um abraço ao "Bloguista e TM" e um carinho para os encantos que vos preenchem os dias e também, porque não, as noites.
    Ficha técnica:
    Nome: ASP
    Estado civil: Casado Há 40 anos
    Filhos: 1 de 31 anos (tb casado) mas sem prole ainda,
    Profissão:Educador de adultos

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  11. Enfim cada um nesse mundo.
    Eu sou celiaca e nao desejo isso a ninguém. Agora pessoas que vêem falar praqui sem saberem o que dissem...Alergiazinha? Só quem passa por isso sabe o quanto é chato e complicado...
    Dona Margarida, Trate de se informar antes de abrir a boca...
    Santa ignorância....

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  12. A Margarida tem toda a razão do Mundo. Existem vários tipos de pessoas com várias doenças que não podem comer determinados alimentos, e essa questão do sem gluten é bem vinda.
    Agora, em termos de extra protecção não há duvida de que hoje em dia se protege em demasia as crianças e tambem os adultos. Há manias e paranoias a mais, passou-se do 8 para o 80.

    Nota : não estou a dizer que é isso que se passa com este blogue e o seu autor, bem como respectivos familiares e filhos, até porque não sigo o bloque. Falo apenas do assunto em geral e nada virado para ninguém em particular.

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  13. Bem, se calhar já se justificava um post de "A Mamã é médica" sobre DC, para não haver desculpas para mais confusões e comentários infundados.
    ;-)

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  14. A minha filha não é celíaca mas é alérgica ao glúten, portanto, em termos práticos vai dar ao mesmo: não pode ingerir nada que contenha esta proteína como o pão, bolos, bolachas e outros alimentos que nem imaginamos e que contém glutén. Ainda assim e mesmo sabendo que a Mc e outras cadeias têm essa "preocupação" não são, nunca, uma opção (em férias ou fora delas) para levar as minhas filhas. E porquê? Porque se hoje em dia existem cada vez mais doenças como as mencionadas anteriormente (alergias, cancro, obesidade, diabetes e outras)e que afectam cada vez mais os nossos filhos, é porque o conceito de alimentação que assenta em práticas pouco sustentáveis de agricultura, produção e confecção (e que vê o seu apogeu em cadeias alimentares como a Mc e outras que tais)ganhou cada vez mais admiradores nas nossas famílias. Mesmo que não façamos disso um hábito, hoje em dia praticamos hábitos que terão partido desse conceito de alimentação: comprar feijão seco ou grão de bico cru? para quê, se temos os enlatados? Comprar legumes REALMENTE frescos? para quê? se já temos os temos cortados e lavados em sacos? nunca foi tão fácil fazer saladas é abrir o saco deitar na travessa e já está! Não interessa se os produtos provém de agricultura cheia de químicos, não interessa se a sua forma de confecção viola todos os princípios de uma alimentação minimamente saudável. O que interessa é que é rápida, apelativa ao paladar (dizem eles e convenceram a maioria das pessoas que assim é)e as crianças adoram, independentemente do custo que isso terá à sua saúde e à saúde do planeta.
    "Uma vez de vez em quando, não faz mal nenhum”, oiço tantas vezes, ainda assim quando vou de férias prefiro procurar e dar a conhecer a comida local, diferentes sabores, texturas, etc. Se não gostam? Ponham no canto do prato... de certeza que quando a fome apertar a cantiga será diferente.

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  15. Acho que o comentário da Margarida, mesmo que o tenha feito sem conhecimento do que é a doença celíaca ou alergia ao glúten (não é bem a mesma coisa)está certo. Talvez se tenham apercebido já, que a paranóia do glúten na verdade, atinge muitas pessoas que não são celíacos, e não têm doença nenhuma. Sabendo do dificil que é manter sempre a dieta e dos desafios que os celíacos enfrentam no seu dia a dia, ver pessoas sem problemas fazer alarde deles é para mim mias ofensivo. Aliás um mãe de uma menina celíaca que conheço, ao ver no infantário outras duas, sem doença, e cheias de manias dizia-me isso mesmo: Como é que elas podem? Se soubessem...

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  16. Porquê que as pessoas que procuram literalmente não engolir tudo o que toda a gente engole, só porque sim, porque se informaram, porque acreditam que certos alimentos fazem mal à sua saúde e procuram alternativas são vistas como fanáticas, paranóicas, etc.? "(...) a paranóia do glúten na verdade atinge muitas pessoas que não são celíacos (...)"? A Sr.ª Alexandra já tentou informar-se em que se baseia a "paranóia do glúten", antes de se sentir ofendida (esta parte foi a que eu gostei mais!)para então falar sobre o assunto?
    A minha filha é alérgica ao glúten e se é verdade que, inicialmente, essa realidade trouxe alguma confusão à dinâmica familiar, por outro lado trouxe a oportunidade de encontrar alternativas alimentares tão ou mais saborosas que as habituais. E sabe que mais? Muitas vezes fico aliviada pela minha filha ter de levar uma marmita de casa para as festas de aniversário que frequenta, porque cada vez mais essas festas são um verdadeiro atentado à saúde pública...Em casa ainda consumimos, à excepção da minha filha que é alérgica, alguns produtos com glúten (pão essencialmente), mas percebo perfeitamente porque é que não é preciso ter alguma patologia diagnosticada a este nível para querer evitar o trigo (principalmente).
    Não vou elucidá-la acerca da "paranóia do glúten" Alexandra, até porque acredito que nestas coisas não há porque doutrinar ou convencer os outros: cada um sabe de si, de como leva a sua vida e do que como. A informação está aí para quem quiser procurar e quem quiser ter cuidado com a sua saúde e a saúde dos seus, mas acho injusto que quem não quer sair da sua zona de conforto fique picado por quem tem coragem de ir contra a maré e procure rotulá-los de paranóicos ou até coisas piores...

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  17. Quem tem um filho bebé que não cresce, que vomita tudo o que come, que tem diarreias frequentemente quando lhe dizem que a criança tem a doença celíaca e que é necessário retirar o glúten e a partir daí vê o seu filho a crescer e sem estes sintomas, percebe o que é a doença celíaca e percebe que não pode mesmo comer glúten nenhum. sente até um certo alívio por se ter encontrado a origem do problema.
    Mas mesmo aqueles que acusam de terem a mania da dieta sem glúten eu acho que estão no seu direito, tal como todos têm direito a escolher o que querem comer, não são obrigados a comer o que toda a gente come. viva a liberdade de escolha e o respeito pela diferença.

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