Eis o primeiro parágrafo do meu texto de hoje na revista do CM:
Eu sabia que este dia iria chegar. “Nem penses
em fazer um texto sobre isso. Não tens autorização!”, disse-me a minha filha
Carolina, do alto dos seus oito anos. Do que estava ela a falar, não posso
dizer, porque mo proibiu. Mas posso dizer que: 1) não era nada de importante;
2) estávamos a conversar só os dois; 3) a conversa era sobre a mãe; 4) nunca pensei
escrever um texto sobre aquela conversa; 5) em última análise, nada disso
interessa verdadeiramente para aqui. O que interessa é que a minha filha passou
a ter a perfeita consciência de que eu escrevo sobre a nossa família, de que
esses textos são lidos por muitas pessoas, e de que eles podem, por sua vez,
fazer ricochete, e acertarem-nos de volta (raramente de uma maneira má, mas
sempre de uma maneira que nós não controlamos).
O resto pode ser lido aqui:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/outros/domingo/bico-calado
É mesmo assim. Acontece-me o mesmo e já fui "obrigada" e "compelida" a retirar post's do meu blog por causa disso. Desta vez, a minha filha apelou a termos jurídicos (eu sou advogada) e disse-me que eu não podia, que não autorizava, que,... e que... Como o compreendo!
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