Este é um dos filmes que mais quero ver neste momento, por todas as razões e mais algumas. Por ser de Michael Haneke. Por ser sobre um casal de velhos à beira da morte. Por ser sobre o amor. E porque um campo-contracampo como este, escolhido para as imagens de promoção, é absolutamente deslumbrante.
Mas há ainda mais uma razão porque eu quero muito ver este filme. Em entrevista à Time Out, o jornalista pergunta ao realizador Michael Haneke:
Este é um filme triste em muitos sentidos, mas também contém ideias reconfortantes sobre o amor. Você sugere que o amor é mais sobre as nossas acções do que sobre os nossos sentimentos, que o verdadeiro amor é, na verdade, intensamente prático.
E Haneke responde:
Sim, claro. Aquilo que fazemos por outra pessoa é mais importante do que aquilo que sentimos por ela.
É uma resposta absurdamente sábia, absurdamente bela, que deveria ser proferida em todos os casamentos, e estar escrita nas paredes de todos os lares: Aquilo que fazemos por outra pessoa é mais importante do que aquilo que sentimos por ela.
Contrariando todas as teses do romantismo sentimentalóide e assolapado, diria mesmo que esta é a perfeita definição de amor.
Nem mais.
ResponderEliminarLindo! E é mesmo isso! Parabéns aos dois pelo blog! Está fantástico! Felicidades para a família feliz! :)
ResponderEliminarSusana
Concordo com a ideia da frase, mas preciso de lhe dar um pequeno toque pessoal: O que fazemos pela pessoa que amamos é condicionado pelo que por ela sentimos.
ResponderEliminar;)
Subescrevo.
ResponderEliminarMas o verdadeiro amor dá vida, não a tira... O filme é fascinante de tão intensamente real, mas a certa altura tem uma chave de leitura que vira tudo do avesso, e atrevo-me a dizer que não condiz com o título do filme. E é pena!
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