A coisa é tão séria que até já foi alvo de duas exposições no MoMa, a primeira por altura do 25.º aniversário da iniciativa, e a segunda pelos 33 anos. Existem inclusive dois catálogos, o último dos quais eu encontrei à venda na Amazon inglesa pela módica quantia de... 250 libras - mas que se calhar até não é um mau investimento, tendo em conta os preços praticados na Amazon americana, onde a edição de 2002 está a 600 dólares e a de 2008 está a quase... 4000 dólares! Bom, mas um dos encantos da blogosfera é podermos mostrar tudo isto inteiramente à borla, e já com as fotografias actualizadas até 2012 (encontrei os últimos dois anos nesta galeria).
Devo dizer que estou tentadíssimo a iniciar o mesmo ritual com os meus quatro filhos, talvez quando a Rita celebrar o seu primeiro aniversário. Que é uma maneira de dizer: "Era boa ideia a Teresa iniciar este ritual com os nossos quatro filhos, talvez quando a Rita celebrar o seu primeiro aniversário." Os miúdos iriam com certeza adorar ter uma coisa destas quando fossem mais velhos.
Como pequeno apontamento filosófico-existencial, que fica sempre bem em qualquer texto, deixo aqui esta questão, para reflexão dos caríssimos leitores: esta sequência de fotos causa-lhe, em primeiro lugar, alegria ou tristeza? Diria que a resposta a essa pergunta define muito daquilo que nós somos. Eis as maravilhosas fotos das irmãs Brown:
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Alegria! :) Pela forma como elas se vão tornando cada vez mais próximas...
ResponderEliminarprecisamente. Não me tinha apercebido disso , mas depois de ler este comentário, é bem verdade, há uma aproximação.
EliminarAlegria. Embora não tenha este ritual com os meus dois irmãos sei que estamos juntos, ano após ano, ruga após ruga, que envelhecemos juntos tal como crescemos juntos. Estas imagens são para mim a celebração do amor entre irmãos.
ResponderEliminarNem um nem outro... mas mais perto da tristeza.
ResponderEliminarMelancolia, saudade...
J
mixed feelings!
ResponderEliminarsaudade
ResponderEliminarGosto muito da ideia, mas não gosto assim tanto do resultado. Para mim, elas parecem estar a fazer um frete na maior parte das fotografias!
ResponderEliminarAcho que se o João/a Teresa fizerem o mesmo com os vossos 4 filhos, mesmo sendo fotógrafos amadores, o resultado será muito mais divertido e giro de ver!
Eu concretizei uma outra ideia com os meus filhos, numa de lhes achar as parecenças que têm comigo.
ResponderEliminarChamei-lhe Projecto Genético, e fotografei-os recriando fotos minhas em pequena. Ficou muito giro, e tanto o meu filho como a minha filha ficaram mesmo muito parecidos comigo.
Pode ser visto aqui
Gostava de dizer felicidade mas, como o que vemos aqui é o envelhecimento, só penso que é uma treta envelhecer. Fisicamente falando...
ResponderEliminarAcho que os fotografados na idade adulta vão gostar de ver as fotos. Mas para ser honesta acho que para os miúdos vai ser uma seca a parte de terem de tirar as ditas fotos. Digo isto porque já assisti a um projecto semelhante de uns primos que eram todos os anos fotografados na mesma pose na praia. E tanta discussão para cada foto... Já agora, e se for para durar, talvez o fato de banho não seja a melhor opção de vestuário :P
ResponderEliminargosto muito! nem felicidade nem tristeza. acho bonito, terno. Mostra o que é a vida e gosto da ideia do ritual de tirarem fotos juntas e verem a evolução.
ResponderEliminarbonito. a guardar!
Acho triste, sombrio, a ideia até é gira mas em algumas fotografias parecem que foram retiradas de um qualquer filme de terror...na maior parte as manas não estão a sorrir e parece que querem dizer qualquer coisa, têm um olhar meio vazio e lunático... não quero sonhar com este quarteto!
ResponderEliminarÉ mais ou menos o que acho: uma boa ideia, mal conseguida!
EliminarAcho a ideia maravilhosa, mas a primeira impressão que me causa é tristeza. Será pelo semblante das irmãs, quase sempre carregado?
ResponderEliminarLembra-me o último episódio da última série do 7 Palmos de Terra que foi o melhor último episódio de série que já vi.
ResponderEliminarTiti
As imagens inspiram-me tristeza (subscrevo totalmente a opinião do anónimo das 14:02) mas isso não é necessariamente mau. Aliás, essa atmosfera estranha só me faz gostar ainda mais delas!
ResponderEliminarAcho a ideia muito gira! Mas quando olho para a sequência das fotos fico angustiada.... a partir de um dado momento, nota-se muito o envelhecimento.... Como fiquei assim meia tristonha, depois fiz a sequência ao contrário - da última foto para a primeira - e gostei mais! Acho que isto diz tudo sobre mim....
ResponderEliminarAchei lindo!!!
ResponderEliminarContudo, não deixei de ficar perplexa como facto de, em algumas fotografias, de um ano para o outro, o envelhecimento ser abupto, tendo mesmo voltado atrás para ver quanto tempo tinha separado uma fotografia da outra. No entanto, outras houve, em que parece que até rejuvenesceram! É a vida estampada nos rostos: existem momentos mais dificieis do que outros que ficam refletidos nas rugas que vão marcando a nossa face. Mas isso é viver!
achei triste. a falta de sorrisos pesa tanto como a passagem inexorável do tempo.
ResponderEliminarAcho lindíssima a sequência, a passagem do tempo e o ainda permanecerem juntas. Não há como ficar triste ao ver estas fotos.
ResponderEliminarAchei um pouco deprimente,fez-me lembrar um filme, as fotos revelam tristeza,e com algumas irmãs um envelhecimento enorme num ano!!
ResponderEliminarAlegria :) Nós temos este ritual com o meu pai, a minha irmã sentada à sua frente (começou ao seu colo) e eu atrás de pé. Já lá vão 29 anos de fotos, desde os meus 6, e é sempre uma alegria estarmos juntos para mais uma :)
ResponderEliminarSaudade. Ao ver esta sequência faz-me pensar em saudade. Talvez por me fazer lembrar a foto que, durante anos, enquanto o meu avô foi vivo, fazíamos de família (avós, filhos e noras/genros, netos e até bisnetos)nos anos dele, todos os anos. Lembro-me de ter começado quando o meu primo mais novo nasceu, há cerca de 32 anos (tinha eu uns 4/5 anos)e terminou cerca de 22 anos depois, quando o meu avô morreu.
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